Estivemos uma semana em França, a passar o Natal com a minha familia. Não estivemos todos os irmãos, acho mesmo que nunca conseguimos estar todos juntos, mas estivemos 4 dos 7. E foi maravilhoso. Estar este tempo com os meus manos fez-me muito bem, recarreguei baterias, o meu tanque de amor ficou cheio.

Só viamos os nossos filhos quando vinham para a mesa, e mesmo assim tinhamos que os chamar 4/5 vezes. O mano João fez as honras desportivas da familia levando os maridos num “tour” BTT com partida as 8.00 da manhã e regresso duas horas e meia depois todos cobertos de lama e muitas dores nas pernas. A mana Guida a fazer a sua cozinha gourmet. A mana Cinda e eu nos nossos joggings matinais de uma hora de conversa. Não podia ter sido melhor!

E o que nós rimos! As gargalhadas começavam as 8.00 da manhã e acabavam às 2 ou 3 da manhã. Quando estamos juntos tudo serve para fazermos anedotas e piadas. As histórias do mano João, o “cheira a pó” da mana Guida, o “meu gravy está mesmo bom” da mana Cinda e o meu “oh por favor, afastem de mim esse pão” fizeram as delicias este ano.  O tio António sempre a dançar, o tio Nick com os seus cafés e a perguntar num português adoçicado pelo inglês: “Não gostas do meu café?” e o tio Serge com as historias dos “lamento não tenho botões”, ainda aumentavam mais  as gargalhadas.

Quando partimos eu nem conseguia consolar a Rebeca que chorava no comboio ja cheia de saudades dos primos, porque também eu estava de rastos.

Manos, o Cole Porter é que tinha razão, porque todas as vezes que dizemos “adeus” morre um bocado de mim. Obrigado por este tempo de festa e obrigado por me fazerem tão feliz.  Eu amo-vos muito!

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